Eu apendi com minha prima, Sheila, na minha adolescência, que certos apelidos pejorativos quando ditos entre pessoas que se respeitam, é uma demonstração de carinho.
Por exemplo, ela chamava minha prima, Rafa, de "pirua" porque ela tem um estilo extravagante de ser e de se vestir. No entanto, Rafa não se chateava com ela. Eu entendi, mas não lembro se cheguei a comentar, mas isso ficou na minha memória social.
Aliás, eu até fiquei chamando Rafa de "pirua" por um bom tempo depois de ter perdido contato com Sheila, que aliás, fez falta quando ela foi embora do apartamento.
No entanto, ainda tenho bastante dificuldade de detectar os tons de brincadeira. Compreendo hoje que eu levo tudo a sério ainda, inclusive o que as pessoas dizem. Então, se tiver tom de brincadeira velada em uma fala séria, vão me interpretar de várias formas, menos que "eu não entendi".
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