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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

O meu hiperfoco é um só "tema com vários títulos interligados"




Reinicio este texto, após finalizá-lo à alguns segundos atrás tendo um insight: meu hiperfoco eu posso caracterizá-lo como um "tema com vários títulos interligados". Dessarte, a evolução humana é o tópico específico ao qual meu cérebro rumina, mas que é amplo no aspecto da pluralidade de sub-tópicos relacionados. 

No começo, era muito difícil para mim descobrir qual é meu hiperfoco. No entanto, tenho lido e ouvido autistas, principalmente mulheres, que tiveram vários hiperfocos durante a vida. Esses hiperfocos mudavam de acordo com a fase que estavam e que hiperfoco é justamente "respirar", "dormir e acordar" pensando nele. 

A partir disso, ficou mais fácil para mim. Hoje, eu tenho 39 anos e já vivi muito. Já tive muitas fases. Por exemplo, até hoje, eu sigo firme nos ensinamentos de Jesus desde o catecismo na minha infância. Quando eu conheci Jiddu Krishnsmurti, em uma busca na internet, em torno do 17 anos, eu continuei na mesma linha de raciocínio, embora JK seja indu. No entanto, ele falava sobre vigilância, sobre meditação do momento presente, auto-conhecimento, educação e amor sem posses, além da violência e separação que o cérebro humano tem sido educado. Ademais, fala também do conflito que isso gera no mundo e na perda de energia cerebral por conta desse condicionamento errado. Então, passei a comparar os ensinamentos de JK com os de Jesus. Assim, vou conhecendo outras filosofias e comparando com as de Jesus.

Assim, em todos os lugares que eu estava, eu introduzia uma pergunta se alguém conhecia Jiddu Krishnamurti. Como era raro alguém conhecê-lo, a conversa não durava muito por falta de interesse do outro. As poucas vezes que encontrei alguém que já havia o lido, foi com Lucy, Paty (uma ex-vizinha do Santa Mônica que é professora de educação física) e um amigo de um amigo americano (Gian Cavoto) de Viviane e "irmão" meu. Mesmo assim, essas pessoas não quiseram permanecer no diálogo por muito tempo. 

Outro dia, já morando em Recife, minha irmã mais velha fez uma tentativa rara de nos reunirmos com a loira para conversarmos sobre nossa convivência e eu era o foco negativo na cabeça autoritária e incompreensiva dela. Não lembro exatamente o que ela disse sobre mim, mas a mensagem do que ela disse que ficou foi que eu não sabia o que era "amar" e que eu só conseguia enxergar "meu próprio umbigo". Então, eu comecei a racionalizar o que era o amor segundo Jiddu Krishnamurti. Ela nem deu importância e minimizou minha tentativa de conversar ao dizer "ainda não sinto emoção, é só da boca pra fora". Algo assim, não exatamente com essas palavras. Isso foi o suficiente para eu ficar mais ansiosa do que já estava e entrei em crise. Tive um "piti" e não deu em nada a reunião familiar. 

Eu tenho aqui guardado os livretos que ganhei da Instituição Cultural Krishnamurti (ICK), representada por Onofre, na ápoca. Quando eu voltei para Recife, eu continuei falando com ele algumas vezes para dizer como estava o andamento do grupo de estudos que ele havia me indicado formar com um senhor em Boa Viagem. No entanto, não deu certo. O velho teve atitudes esquisitas comigo e eu não voltei mais lá. Então, desfoquei de JK, mas ainda tenho carinho pelos ensinamentos dele. Mostrei um DVD de JK a meu irmão mais novo em 2014 e falei bastante de coisas relacionadas à espiritualidade e ao Vale também quando eu tinha interrompido os estudo de medicina na Bolívia e voltei para o interior. Entretanto, eu me arrependi de confidencializar minha vida privada e o que eu achava que sobre meu pai e minha mãe juntos (eu dizia que ele sugava a energia dela). Enfim, esse irmão de sangue "diabolizou tudo o que expliquei a ele", principalmente o Vale. 

Pensando bem, muito do que era hiperfoco, deixou de ser quando algo desagradável acontecia. Eu digo isso, ao lembrar desse fato que "cortou o fio" que me fazia pensar e falar sempre nas mesmas coisas, ou melhor pessoas. 

O meu primeiro namorado foi um hiperfoco. Eureca! Quando eu ainda o romantizava na minha mente, eu só queria estar com ele, enquanto minha amiga, a decifradora de metáforas, ficava com um diferente em cada encontro que eu e ele tínhamos (vale frisar, só nos beijávamos). Mesmo estudando em Recife, eu pensava nele o tempo todo. Estando no quarto trancada, ouvindo música romântica ou na rua indo para a escola (vendo o rosto dele nos rapazes que passavam e depois percebendo que foi só ilusão da mente). Até quando eu já havia me distanciado, passei um bom tempo para parar de pensar nele. Eu também só queria saber das novidades sobre ele, inclusive, eu confesso que frequentava a casa dele como amiga da mãe dele, na esperança que ela falasse dele ou que ele estivesse em casa. Depois, passei a gostar dela como uma mãe.

Então, eu fui me dando conta que eu precisava me desvincular de vez, porque voltar a namorar eu não poderia por um ato de respeito a mim mesma, já que ele nunca me pediu desculpas. Não foi fácil, mas eu consegui depois de uns 4 anos. Recentemente, ele me buscou virtualmente e estávamos amigos on line, mas eu não quis me reaproximar. A minha mente relembrou de tudo de bom e de ruim e eu não queria que houvesse alguma confusão da parte das pessoas de fora, pois da minha parte eu tenho bem claro que meu hiperfoco é outro agora.

Eu desejo mesmo é seguir sozinha, mas com uma rede de apoio que Deus vai me guiando em cada caminho. Porque Ele é o meu único verdadeiro amigo. Nem a minha mãe me faz me sentir segura ao lado dela, ela continua me confundindo. Isso está dilacerando meu coração porque é uma ação continuada. Ela não está preparada para ser mãe, nunca esteve. É provável que eu precise de terapia para conversar sobre isso com algum profissional, mas em quem posso confiar? Quem não foi corrompido por aqueles que me perseguem?

A propósito, depois tive outros hiperfocos como o sistema nervoso, a célula, o reiki e os peludos que criei e crio e sobre o tema LGBT+. Assim, o que observo, nesse momento, é que não é apenas um mero apego à determinadas pessoas e "personagens" históricos, mas tem um link, uma ligação com a transpessoalidade, logo, com o que é virtuoso, espiritual, energético, evolutivo e as minhas interpretações têm sido consideradas até míticas por algumas pessoas porque eu sempre trago o viés para esse lado. 

Para ficar mais nítido, estou falando de hiperfoco em temas específicos e não em assuntos. Vale ressaltar que a definição de "tema" é algo mais amplo e "assunto" é algo definido e orientado. Portanto, o tema do meu hiperfoco é espiritualidade e crescimento pessoal, assim tudo que está relacionado, me chama a atenção desde criança.  Inclusive, meus estudos continuados me ajudaram a evoluir, pois é um dos caminhos para o conhecimento e crescimento. É bem marcante, frequente e ruminante essas questões em volta dessa temática. Por exemplo:

1- Eu me via repreendendo a minha mãe desde os 4 ou 5 anos (+-) por condutas que eu julgava ser errada, e o meu pai também, porém no início da adolescência; 

2- Desde quando tive uma "saída do corpo" e me indaguei "quem somos nós e para que viemos"? em torno dos 10 anos;

3- Quando eu me perguntei o que vim fazer aqui? (nesse caso, não mais em nível de humanidade, como no exemplo anterior, mas em nível individual) na vida adulta inicial.

4- O tema LGBT+ pode parecer que não tenha conexão, mas tem. Afinal, qual é a passagem bíblica que condena a prática homo-afetiva? O que tem é a condenação de práticas promíscuas e violentas. Não é a toa que, atualmente, as igrejas cristãs renovadas têm grupos de pessoas LGBT+ que são acolhidas e respeitadas, as quais podem praticar sua fé e sua sexualidade.

 

Eureca! É isso mesmo. Muito grata à espiritualidade e aos anjos por me fazerem enxergar mais amplo.


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