Compartilho minhas opiniões baseadas na minha experiência de vida, nos meus estudos anteriores e nas minhas pesquisas em livros, artigos, sites confiáveis e no meu conhecimento científico adquiridos através dessas leituras.
segunda-feira, 28 de agosto de 2023
Quetiapina para insônia de autistas
domingo, 27 de agosto de 2023
Dipirona: uso excessivo no autismo
Os que me conhecem a mais tempo sabem que eu evitava tomar remédios sintéticos. Hoje, por ironia do destino, ou mesmo pela lei da atração, me vejo propelida a usá-los após tanta resistência. O foco neste texto é a dipirona, um anti-inflamatório e anti-pirético comumente usado e liberado de receita. Falando assim, até parece inocente, mas se usado a longo prazo e em dose diária excessiva pode trazer consequências indesejáveis. Infelizmente, estou usando cerca de 2 cartelas por semana há anos. Comecei a usar com mais frequência na Bolívia e quem sabe já devo ter manifestado algum efeito colateral (desconforto GTI, diarreia, tontura por hipotensão, paradoxalmente dor de cabeça hipersensibilidade na pele e alguma disfunção renal). A maioria desses efeitos colaterais são parecidos com o que tendo a apresentar pela ansiedade, quem sabe me expor ao medicamento por tanto tempo, não me sensibiliza mais ou potencializa ter os sintomas como um feedback positivo? Teria de fazer uma pesquisa para confirmar ou rechaçar essa hipótese apresentada. Por outro lado, quem souber me responder eu ficaria grata.
Os motivos são os mais variados: enxaqueca, cefaleia, ataque da sinusite à noite, tensão muscular com dores variando de posição desde o pescoço até perna. Eu emagreci, devido à uma dieta restrita da nutricionista, isso diminuiu a incidência das dores na coluna e no ciático, mas quando estou ansiosa, elas atacam. Então, me sento um pouco para aliviar o peso distribuído, geralmente resolve, mas quando isso não acontece, recorro ao medicamento. Eu gostaria mesmo era de recorrer à massagem com ventosas e óleo aromático de lavanda para facilitar o movimento e proporcionar bem estar mental através do cheiro. No entanto, não tenho acesso a esse serviço. A dipirona é mais fácil de conseguir.
Eu até comprei um remédio natural para sinusite, cujo efeito foi melhorar a respiração e a narina não entupiu por alguns dias, mas logo, deu a crise novamente, porém com menos intensidade. Estou prevenindo, trocando os lençóis a cada 2 dias, no máximo, pois no terceiro dia já dá sinais de entupimento. Aí não tem jeito, preciso tomar 2 dipironas de 500 mg para, pois 1 não serve nesse caso. Nos demais casos, 500 mg para cefaleia e enxaqueca 1 ou 2 vezes no dia, depende da intensidade. No caso da tensão muscular, no geral, incluindo dores na cabeça por tensão, dipirona de 300 mg com relaxante muscular (orfenadrina) resolve as dores.
Bem, estou aqui o dia todo no computador e a dor de cabeça está acenando. A tensão na nuca, no pescoço e entre as escápulas já sinalizaram a muito tempo. Só não estão tão intensas porque minha cadela me chamou algumas vezes e eu desconcentrei. Então, parei, vi a hora e associei com as possíveis necessidades que ela estava tenteando me chamar a atenção (comida, xixi, cocô, carinho). Então, pude parar um pouco, mas fico de 3 a 4 horas seguidas quando elas me param. Eu demoro um pouco a parar, tento voltar ao hiperfoco, geralmente consigo quando a interrupção é alguns segundos. Mas quando meus peludos insistem, eu acabo dando atenção a eles. Aprendi, que quando eles me chamam, eles realmente estão precisando de umas dessas 4 coisas, geralmente, é para fazer xixi e coco ou ir para o cantinho delas comerem a ração.
Enfim, tenho de desligar o computador e deitar. Assim, evito tomar dipironas, se as dores persistirem, tomarei a dose de hoje, de acordo de cada caso _ ou casos, pois tem dias que são mais de uma dor com ou sem sinusite. Até mais.
Ansiedade e eventos sociais
sexta-feira, 11 de agosto de 2023
Oportunidades versus prejuízos no autismo
terça-feira, 1 de agosto de 2023
Hiperfoco no Reiki
Eu não tinha me dado conta até uns dias atrás, que eu passei o começo da minha vida adulta maior hiperfocando no Reiki. Eu não relatei isso no volume de e-books Mundo de Marília porque eu ainda não tinha refletido sobre isso. Em um insight, talvez por ter rememorado autistas dizendo que o hiperfoco, não necessariamente, vai fazer do autista um expert, mas é um comportamento de estar sempre pensando e falando em um determinado assunto ou tema.
Sendo assim, as lembranças dessa definição ficavam voltando como um pensamento obsessivo na minha mente e esse processo mental de aviso parou quando tive o discernimento "você só queria aplicar reiki quando fez o curso. Aplicava a técnica do jeitinho que te ensinaram em cada detalhe, em cada familiar, em cada animal não humano, nas plantas, na casa. Pensava e fala nisso o tempo todo, inclusive absorveu todos os 5 princípios do reiki. Tentou trabalhar com isso, inclusive comprou maca-maleta, mas levou calote da falsa empresa on line. Não conseguiu ganhar dinheiro, então, desfocou dessa terapia alternativa fazendo outros cursos na mesma linha de tratamento energético".
Enfim, continuei focando só na energia. Eu era tão radical que não admitia matéria nenhuma na interferência do processo de cura, nem agulhas, nem homeopatia, nem fitoterapia, muito menos tratamento alopático, inclusive antibiótico, o qual já tinha ojeriza desde a época do último ano da veterinária. Inclusive, a minha ex-orientadora me sugeriu fazer uma pesquisa com antibiótico e eu não gostei. Aí, ela sugeriu outro tema na área de parasitologia direcionado para o sistema nervoso. Aí, eu aceitei porque era uma matéria que eu gostava.
Eu costumava ir também receber reiki, mais que doar, porque parecia que eu estava bloqueada para enviar às pessoas desconhecidas. Eu sentia mais fluindo nas mãos quando aplicava em casa em mim, na minha gata, nas plantinhas dela e nas mudinhas, na família e em mim. Ocorreram problemas sociais, como sempre, e me afastei do primeiro grupo. Conheci outro grupo, mas também me afastei. E assim, fui me afastando e me isolando sem entender porque dava errado, apesar de eu saber que aquele era o caminho que a minha alma se agradava. "O caminho que me levaria para volta da casa do Pai". Me emocionei agora ao lembrar dessa frase que foi quando senti no último dia do curso de reiki 1-2, em 2018. Foi bem claro esse sentimento, uma raridade.
Assim, interrompi a ida porque eu não tinha dinheiro, dependia da boa vontade da minha irmã no que ela queria investir e quando ela queria. Eu não tinha muito espaço para ser eu mesma, mas ainda tentava, por isso as brigas frequentes. Ela era muito mandona e, se eu não me submetesse, teria conflito. Então, fui me perdendo de mim, da minha essência, do que eu acreditava. Fui me esquecendo, na verdade, do que que era tão nítido em mim. Fui me mesclando, no masking. Como não tinha incentivo, fui achando que deveria fazer o que ela, meu pai e minha mãe achavam mais importante. O reiki não me daria um futuro promissor com muito dinheiro para viver bem materialmente. Eu fiz isso porque acreditava que eles estavam certos e eu poderia estar enganada, inclusive na questão religiosa. A minha razão me dizia que eu estava certa, mas meu sistema inconsciente, lá no fundo, me direcionava para longe de mim e mais perto dos ideais deles. Depois deles, das outras sociedades.
Eu não esqueci do reiki, ele está guardado aqui no coração. Tudo o que perdi ressurgirá em um novo cenário onde eu estarei formada em medicina, com a cabeça mais moderada, utilizando os métodos tradicionais do ocidente com os métodos tradicionais do oriente. Terei uma sala para aplicar em humanos e em não-humanos como se fosse um refúgio de paz e tranquilidade, um pedacinho de paraíso recebendo os necessitados, inclusive um cantinho meu de reenergização. Nem que seja com 60, 70 ou 80 anos, estarei me aproximando do "caminho do Pai", sem o exagerado corporativismo das igrejas.
Visite o meu primeiro vlog no Youtube e veja as aplicações de reiki que fiz na minha primeira gata, Dora, e na gata de minha mãe. Clique em visitar vlog e veja um dos vídeos do canal.
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